Daeds galeres, desculpa a demora, tava meio ocupado com umas coisas ai, entre trabalhos e ensaios e etc. Mas tou meio de volta, falo meio porque até eu recuperar o pique do início do blog pode levar algum tempo. Tenho um compromisso que me toma metade do tempo, e outro que toma o resto. Sorry.
Então, hoje mais cedo, a minha professora de psicologia pediu voluntários para responder um questionário de uma pesquisa random ai. Enfim, depois de umas 20 mil perguntas eu finalmente me vi livre dele. Era bastante repetitivo por sinal, achei até que era algum tipo de manipulação psicológica pra testar sua sanidade de correspondência com suas próprias perguntas anteriores, enfim, não foi pra isso que eu vim aqui, mas tem um pouco a ver. Bom, de 50 perguntas, acho que 38, contando por cima, eram sobre aprovação social ou algo do tipo. Se eu concordava que pra algo ser considerado bom ou proveitoso, essa coisa deveria ser aprovada socialmente, ou na sua família ou em âmbito religioso. E isso me fez pensar, naquelas pessoas certinhas e politicamente corretas que têm medo de fazer tudo porque acham que vão pro inferno ou vão perder seus amiguinhos e/ou popularidade. Eu não me lembro da última vez que deixei de fazer uma coisa que eu gosto porque era "queimação", queimação é você crescer frustrado por ter tido uma vida de bosta e se regrar em tudo com medo de ser visto de forma diferente. Eu tenho um desafio a essas pessoas que agem assim, definam o que é normal. Aposto que não são capazes. Não existe definição mais relativa e subjetiva que a de normalidade. Se ser normal é ser bitolado a usar roupas da moda, ouvir a música do sucesso e balançar a cabeça e rir pra tudo que te falam como se fosse a verdade absoluta, por favor me internem que eu tou mal da cabeça.
Quase todo dia eu vejo no meu orkut, moçoilas de 12 a 15 anos entrando em comunidades de vloggers, comunidades modinhas do Felipe e do PC, tipo "Você tem probleminha". LOLWUT? Isso só me leva a pensar que essas pessoas não captam a verdadeira essência, a verdadeira mensagem deles. Só vêem porque acham engraçado ou porque eles são "fofos". Quando a mtv juntou os vloggers pra levantar a questão de formadores de opinião, tudo que eu pensava era "putz a essa hora tem tanta menininha ligada na mtv só pra ter assunto pra aula amanhã." Tem tanta coisa boa que sai daqueles caras e ninguém nem aproveita. Quando o Felipe fez um vídeo sobre política, teve tanto hater que eu achei que ele ia aparecer misteriosamente morto. Todo mundo acaba levando tudo na brincadeira, ai quando o cara tenta mostrar um lado mais sério, mais utilidade pública, só leva pedrada. Ta tudo errado porra!
Se você tirasse um dia, pra ser você, andar pelado em casa, cantar na rua, qualquer "bizarrice" à sua escolha, você ia ver o quanto é bom fazer o que dá na telha sem se importar se vão aprovar ou condenar. A vida foi feita pra ser vivida caralho, não pra ser medida cortada e padronizada. VSF!
Ichibi ;***
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